quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A IV edição do Fórum Mundial de Mídia Livre ocorrerá em março de 2015, na Tunísia, em estreita conexão com o Fórum Social Mundial, programado para 24 a 28 daquele mês


A IV edição do Fórum Mundial de Mídia Livre ocorrerá em março de 2015, na Tunísia, em estreita conexão com o Fórum Social Mundial, programado para 24 a 28 daquele mês. Seminário preparatório da participação brasileira acontece dias 7 e 8 de novembro, em SP.

A construção do Fórum Mundial de Mídia Livre vem contribuindo para aproximar organizações e movimentos sociais dos temas e práticas da comunicação independente. A contribuição brasileira ao FMML é aguardada, tem sido presente e precisa ser construída para a edição 2015, em março, na Tunísia.

Estão na pauta muitos dos temas que preocupam sociedades aqui e fora : a essencialidade do acesso aos meios e aos códigos, a liberdade e diversidade de expressão, a regulação do setor, os princípios para uma internet neutra, a violência contra jornalistas e comunicadores(as), a censura aos assuntos que contrariam poderes e religiões, o uso da mídia para criminalização das lutas, protestos, vozes dissidentes e movimentos sociais. São assuntos que, de tanto se repetirem em diferentes debates e lugares, passaram a figurar na proposta de uma carta mundial da mídia livre, hoje em construção.

O FMML nasceu em 2009 aproximando duas construções do movimento de comunicação. Uma delas vinha dos projetos compartilhados do FSM, em que as mídias alternativas e desenvolvedores de tecnologias livres se reuniam para empreender ações midiáticas coletivas, como um modo de resistência à cobertura das mídias de mercado. Era também um modo de promover novas idéias e conceitos para a comunicação. A prática coletiva se transformou em ambiente de articulações e levou à proposta de um seminário internacional. O outro processo desencadeador foi o FML, o Fórum de Mídia Livre brasileiro, que após um bem sucedido evento nacional no Rio de Janeiro, em 2008, encaminhou-se para uma etapa internacional. Sua agenda ia de políticas públicas de apoio às mídias livres a articulações com mídias e redes parceiras em outros países.

Somados, esses moviimentos consolidaram o 1º FMML, que aconteceu um dia antes do Fórum Social Mundial, em janeiro de 2009, em Belém, no Pará. E inspiraram parceiros na África, Europa, América Latina e do Norte a se reunirem para um seminário em Dacar, Senegal, em 2011, que desencadearia o processo permanente do FMML: uma segunda edição durante a Rio+20, em 2012, a terceira na Tunísia, em 2013, além de alguns eventos nacionais e regionais.

A IV edição, novamente na Tunísia, será realizada na sequência de quatro seminários internacionais para o debate da Carta Mundial de Mídia Livre, só em 2014. Dois foram realizados em Porto Alegre (janeiro) e Tunis (junho). Outros dois serão realizados em Paris e Marrakesh (novembro). O próximo FMML terá portanto um sólido aporte sobre o que são hoje as lutas comuns pela mídia livre. Somado a isso, o seminário de Paris lançará uma ferramenta de consulta interativa sobre os conteúdos da Carta Mundial de Mídia Livre, utilizando o sistema noosfero, já experimentado durante a Net Mundial, pelo sistema de consulta do ArenaNet, e que está sendo adaptado à carta por desenvolvedores no Brasil.

De diversas maneiras, a contribuição brasileira ao processo do FMML vem do engajamento de seus e suas ativistas aos diferentes movimentos pela comunicação no país, reafirmando propostas de regulação, de apoio às tecnologias lívres, de respeito à imagem da mulher na mídia, de fortalecimento das mídias públicas, de fomento às mídias livres de modo geral. O que constrói as diferentes frentes e movimentos são os diálogos e as convergências em lutas que vão se tornando comuns. O IV FMML é mais uma de suas expressões.

Na caminhada para Tunis

Um diálogo que desafia o movimento de comunicação é aquele que deve se dar com o restante da sociedade, através das demais frentes de luta social. Sem que a população perceba que a mídia é um meio e não um grande irmão, será difícil desmontar monopólios e enfrentar resistências - que a própria mídia promove - contra a democratização do setor.

Este debate foi proposto aos movimentos e organizações sociais que se mobilizarão, nos próximos meses, para levar suas agendas de lutas locais e globais ao FSM 2015, que ocorrerá em Tunis, entre 24 e 28 de março, começando um ou dois dias depois do início do FMML. A relação entre a comunicação e as lutas sociais está entre os temas propostos para um seminário mais amplo sobre o FSM em São Paulo, no Auditório do Sindicato dos Engenheiros, dias 7 e 8 de novembro. O encontro tratará da participação brasileira nas atividades de Tunis e dos rumos do FSM, tanto mundiais quanto no Brasil.

A última reunião sobre a mobilização para a Tunísia reconheceu que o FSM passou de um período de intensa conexão com as transformações da América Latina para um maior envolvimento com as grandes mobilizações no Norte da África. E há todo um processo de mudança nas relações de poder e nas dinâmicas sociais que tem levado o FSM a um grande debate sobre o seu papel e o seu futuro. O que os movimentos sociais brasileiros querem do FSM é também um tema na ordem do dia.

Além da luta por outra comunicação, entre os temas sugeridos para o debate estão a democracia participativa, de um lado, e a onda de repressão aos protestos e criminalização dos movimentos sociais, não apenas no Brasil. Também será debatido o papel do FSM como veículo da solidariedade internacional. O caso do massacre à Faixa de Gaza, minimizado ou noticiado como conflito entre dois lados, em grande parte da mídia, é exemplo da importância da mobilização mundial, e da promoção de uma mídia livre.

Embora sejam dois processos distintos, o FMML tem construído seu caminho em conjunto com o FSM e deve contribuir para organizar o debate sobre a comunicação a as lutas sociais no seminário de São Paulo. Esta poderá ser uma mesa temática, com intervenções a serem definidas. Por outro lado, o FMML precisará debater também a sua IV edição, ou seja, uma reunião específica sobre o seu processo, e que também está sendo proposta como parte da agenda do seminário.

Por ser em São Paulo, mas referir-se a um processo brasileiro, é importante que o seminário do FSM, além da transmissão online, tenha oportunidades de participação à distância. Por isso, é possível que o a reunião sobre o FMML tenha conexão com participantes de outros estados (existe a proposta de uma conexão com o curso do Núcleo Piratininga de Comunicação, o NPC, no final do dia 7). O programa do seminário do FSM está sendo construido pelas organizações participantes, mas os diálogos internos ao movimento de comunicação e suas frentes de luta, sobre os dois momentos a cargo da mídia livre - a reunião preparatória do FMML e o debate sobre o FSM e a luta pela comunicação, precisam ser feitos já.

Fonte: http://www.ciranda.net/

Acompanhe pelos sites:
www.fmml.net
www.ciranda.net
www.abong.org.br
openfsm.net


Agenda
Diálogos rumo a Tunis 2015
Dias 7 (a partir das 17h) e 8 de janeiro (a partir das 9h)
Local: Sindicato dos Engenheiros do Estado de S. Paulo
Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo, SP.
Informações: fsmbrasil2015@gmail.com

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Compañeira Victoria


O pasado Venres, 8 de Novembro de 2013, falecía a nosa compañeira Victoria.

A nosa estimada e querida compañeira Vitoria Fernández Paredes, deixaba-nos logo, dunha breve, mais grave enfermidade.

Victoria, era unha activista social, participaba no Foro e Encontro Social de Ferrol Terra, e foi cofundadora de Arméria Sociedade Cooperativa Galega, formando parte do seu primeiro Consello Reitor. Non puido ver desenvolvidos os proxectos de construción social nos que estamos inmersos. Mais se participou activamente na posta en marcha da Tenda de Troco e na Rede de Apoio Mutuo, onde participaba na loita por unha vivenda digna e adecuada con Stop-desafiuzamentos.

Victoria, chegou á Rede Social de Ferrol Terra, desde a Asociación Cultural Fuco Buxán e o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol. O seu compromiso social era grande, imos-che botar de menos Victoria. Mais o compromiso de Victoria non era de agora, dos últimos anos, senón que a nosa  Compañeira ten unha vida de dedicación plena á loita pola xustiza, pola igualdade, a solidariedade e a fraternidade. Este compromiso exercía-o con xenerosidade e bondade.

Victoria era a compañeira do xa finado Carmelo Teixeiro, co que compartía activismo nos, xa mencionados, Comité Cidadán de Emerxencia e asociación 'Fuco buxán'.

No nome de todas as persoas, boas e xenerosas, que formamos parte das entidades da Rede Social de Ferrol Terra queremos enviar un saúdo, con dor mais con esperanza e gratitude, fraternal e solidario aos seus fillos Juan Ramón, Carmelo e Noé, ás súas compañeiras, netos e netas, aos seus hirmáns Angeles e Ricardo, demais familia e amizades.

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A "Semana Galega de Loita contra as Fronteiras" chega este vernres 25 de Outubro às 20h. ao Ateneo Ferrolán

Durante esta semana unha serie de colectivos sociais (Foro Galego da Inmigración, Raias Traveseiras, Grupo de Axitación Social, ODS-Coia e Liga Estudantil Galega) organizan a Semana Galega de Loita contra as Fronteiras, con actos en Vigo, Compostela, Ourense, A Coruña e Ferrol (en Ferrol será o venres 25 a partir das 20h. no Ateneo Ferrolán), e que contará coa participación de Eduardo Romero, integrante do colectivo asturiano Cambalache, autor de diferentes textos sobre políticas migratorias e co-autor do libro ¿Qué hacemos con las fronteras? (AKAL), que presentará en todas as cidades.


En Ferrol estarán Eduardo Romero, Carlos Piñeiro (Profesional do SERGAS) e Maite Bustamante baixo o título "Fronteiras. Diferentes dispositivos, mesma función. Políticas migratorias e exclusion de dereitos."

"O noso obxectivo nesta Semana é denunciar a situación que permanece máis invisible, desas fronteiras que están no cotián. Para nós a exclusión de dereitos é unha fronteira invisible". Mari Fidalgo, do Foro Galego da Inmigración.

Mais información e entrevistas en:


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Entre o 26 e o 30 de Marzo de 2013, vai ter lugar o Foro Social Mundial en Tunez

Home

Que é o Foro Social Mundial?

O Foro Social Mundial é un espazo democrático de debate de ideas, de análises e reflexión, de formulación de proposicións, de intercambio de experiencias e de articulación dos movementos sociais, redes, ONGs e doutras organizacións da sociedade civil que se opoñen ao neoliberalismo e á dominación do mundo polo capital e por toda forma de imperialismo. Despois do primeiro encontro mundial de 2001, este proceso mundial de procura e de construción de alternativas ás políticas neoliberais continuou. Este é un dos puntos da Carta de Principios do Foro Social Mundial.

O Foro Social Mundial caracterízase igualmente pola súa pluralidade e pola súa diversidade. Non é confesional, nin gobernamental, nin partidario. O que propón é facilitar a articulación, descentralizarse e, en forma de redes, de asociacións e de movementos comprometidos, tanto a nivel local como internacional, construír outro mundo a través de accións concretas, sen pretender encarnar unha instancia representativa da sociedade civil mundial. O Foro Social Mundial non é unha asociación nin tampouco unha organización.

Web oficial do Foro Social Mundial de Tunez 2013:
http://www.fsm2013.org/es

Web oficial do Foro Social Mundial
http://www.forumsocialmundial.org.br/
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

18D Xornada de Acción Global - Non máis mortes, nin desaparicións: 18 de decembro 2012 polos dereitos migratorios


18 de decembro 2012 - Xornada de Acción Global

¡MIGRAR PARA VIVIR!
¡NON MAIS MORTES NIN DESAPARICIÓNS!

Ademais de esixir a ratificación ou a aplicación da Convención polos Dereitos das Traballadoras e Traballadores Migratorios e os seus Familiares (asinada pola ONU o 18 de decembro de 1991), este ano consideramos importante dar visibilidade e denunciar conxuntamente a traxedia que cotidianamente sucede nas fronteiras. Cada día miles e miles de migrantes morren ou desaparecen na viaxe cara a un futuro mellor.

Dúas situacións entre as moitas que existen leváronnos a dar prioridade a este argumento. Por unha banda, a loita que están realizando os familiares da mocidade tunisiana que demandan aos estados de Italia e Tunez e á Union Europea a verdade sobre as circunstancias nas que faleceron ou desaparecido os seus fillos no mar mediterráneo, un dos mares mais controlados no mundo.

Por outro, a perseveranza das familias centroamericanas que desde fai anos organizan a "caravana da dignidade" ao longo da fronteira en busca dos seus seres queridos desaparecidos en tránsito por México. Son só dous exemplos dunha situación que se repite en moitas outras fronteiras.

O obxectivo é que novamente o 18 de decembro de 2012 se unan todas as campañas que xa se están realizando no mundo sobre este argumento e que a xornada de acción global volva transformarse nese espazo unitario para que se escoite no mundo enteiro un só berro que esixa verdade e xustiza sobre estas mortes e desaparicións.

Do que se trata é de que cada organización realice no seu país, rexión ou cidade unha iniciativa na que se denuncie a traxedia das mortes e desaparicións dos emigrantes. E de cada un fágao coas súas propias reivindicacións.

O que unirá todas estas iniciativas será o logo da xornada que poden descargar na pagina web. Ao que aspiramos é que a través da realización da xornada de acción global lógrese dar maior visibilidade ás actividades que cotidianamente realízanse en defensa dos dereitos d@s emigrantes e contribuír a construír maiormente un movemento global d@s emigrantes e de quen l@s sosteñen.

Esta páxina web da xornada de acción global funcionará como vitrina de todas as iniciativas e campañas que xa se están realizando ou se realizarán o 18 de decembro de 2012 sobre a traxedia d@s mort@s e desaparecidos migrantes.

Invitamos todas as organizacións e redes a que manden os links das súas páxinas web e os materiais sobre este argumento para que sexan publicados.

¡Unha xornada de acción global polos dereitos d@s emigrantes, refuxiad@s e desprazad@s é posible: o 18 de decembro 2012!

http://globalmigrantsaction.org/

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domingo, 23 de setembro de 2012

Chamamento á solidariedade e convocatoria cidadá ante un desafiuzamento en Caranza


NON PERMITAMOS UNHA NOVA ESTAFA BANCARIA

Chamamento á solidariedade e convocatoria cidadá

O día 28 de setembro, Pilar e Manuel (64 e 68 anos de idade) veciños do barrio de Caranza van ser desafiuzados da súa vivenda. Despois de sufrir unha ESTAFA por parte do BBVA. Esta parella, leva vivindo máis de 35 anos no barrio.

Unha filla deles e o seu marido pediron un crédito hipotecario para unha vivenda.

Dentro do primeiro ano de vida do credito o marido faleceu, e a aseguradora non executou o seguro de vida vinculado ao préstamo. Entón o BBVA ante o temor de non cobrar  “obrigou” á filla a presentar uns AVALISTAS. Esta levou aos seus pais para avalar eses cartos coa vivenda familiar destes.

Cando eles entraron no BBVA para facer de avalistas para o crédito da filla saíron do banco como si eles fosen os PRESTATARIOS: COMO SI ELES FORAN OS QUE RECIBIRON ESES CARTOS.

Ningún dos dous apenas sabe ler, motivo polo que para o BBVA foi realmente fácil facer esta ESTAFA.

Manuel é un señor enfermo que depende de oxíxeno para respirar, e a muller tamén ten graves problemas de saúde. Son pensionistas e a súa pensión non chega ao salario mínimo interprofesional. Quedar sen vivenda e botalos á rúa coa súa idade e cos problemas de saúde que teñen, sería condena-los á pobreza absoluta e a súa exclusión social, mesmo a súa morte.

É unha obriga moral de todas as veciñas e veciños do barrio, e da Comarca, ser solidarios e máis nestes momentos de crise. Non se fala de axuda económica, senón de solidariedade e compromiso social.

Este é un chamamento para mobilizarse en defensa destes veciños:
  • O martes, 25 de setembro, ás 11 da mañá diante da sede principal do BBVA na Praza do Callao en Ferrol.

  • E o venres, 28 de Setembro, ás 11 da mañá, en Caranza, nas Rosas. Na praza que hai diante da Torre-I, Portal 9, da Rúa Alcalde Quintanilla.

Ferrol, a 21 de Setembro de 2012

Convoca a Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra, conformada pola Comunidade Veciñal da Torre-I, veciñas e veciños, sindicalistas, asociacións culturais e sociais do barrio, varios partidos políticos, …

Esta é a nota que se elaborou na xuntanza aberta deste venres que tivo lugar en Caranza, onde se informou dos pasos dados e posteriormente debateu-se os pasos a dar co acordo da convocatoria de dúas concentracións unha na sede principal do banco -BBVA, en Ferrol e outra diante do edificio onde está a vivenda que se pretende alzar o vindeiro venres 28 de Setembro. E por outra banda continuar cos contactos para conseguir a paralización do desafiuzamento.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Acción de 'Sen Papeis Ferrol' na Praza do Concello

Acción de protesta e denuncia ante as últimas medidas do goberno español contra o colectivo de inmigrantes. "Agora o Ministerio de Sanidade pretende que os inmigrantes suscriban unha póliza coa sanidade pública, cun custe superior a 700 euros anuais, para ter dereito á asistencia" di Pablo Vaamonde no seu artigo: Que se vaian!!

O colectivo 'Sen Papeis Ferrol', fixo un chamamento na pasada Asemblea Plenaria do Encontro Social de Ferrol Terra, celebrada o Luns 13 de Agosto, a todas as persoas e entidades que integran o mesmo para participar nesta Acción de Protesta e Denuncia contra estas medidas inxustas que, ademais de causar un grande prexuízo contra moitas persoas que conviven con nós, fomentan a xenofobia e a exclusión.

Diante do Pazo Municipal na Praza do Concello de Ferrol, o 31 de Agosto de 2012, de 11:00 a 13:00 horas.

PARTICIPA !!

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